quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Como uma mariposa na luz / As a Moth is to Light

Como uma mariposa na luz


Como seria se um dia eu soltasse o fardo que carrego? Como seria se um dia eu jogasse fora meus fardos e começasse a colecionar as coisas preciosas da minha vida que são necessárias para mim? Se cada respiração na minha vida passasse a ter significado? Se eu me tornasse tão dedicado à alegria como a mariposa à luz?

Como seria se eu me tornasse viciado na clareza? Se eu tivesse a perseverança de buscar a Verdade na minha vida, de prosseguir como um rio que flui dia e noite. Sem nunca querer descanso, sem nunca parar e dizer: “Estou cansado de fluir.”

Como seria se eu sinceramente mudasse minha atenção do que não é para o que é? Como seria se eu conseguisse abandonar o mau hábito de valorizar as coisas que não possuo mais e criasse o hábito de apreciar aquilo que eu de fato tenho?

Que surpresa seria. Que surpresa seria se eu me apaixonasse pela simplicidade, se eu me apaixonasse pela alegria, se eu me apaixonasse pela paz, se eu me apaixonasse pela tranqüilidade na minha vida.

As a Moth is to Light

What would it be like if one day, I was to put down my bag of burdens? What would it be like if one day, I was to throw away my bag of burdens and start collecting those precious things in my life that are necessary to me? If every breath in my life started to take on a meaning? If I became as dedicated to this joy as a moth is to light?

What would it be like if I became addicted to clarity? If I had the perseverance to seek the Truth in my life, to persevere like does a river that flows day and night. Never wanting to take a break from it. Never coming to a stop and saying, "I am tired of flowing.”

What would that be like, if I, in earnest changed my attention from what isn't to what is? What would it be like if I could abandon my bad habit of appreciating those things that I don't have anymore, and accrue a habit of appreciating those things that I do have in this existence?
What a surprise that would be. What a surprise it would be, that I fell in love with simplicity. That I fell in love with that joy. That I fell in love with that peace, that I fell in love with that tranquility in my life.


Prem Rawat