terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nossa natureza

Somos realmente tão diferentes?

Talvez existam diferentes maneiras de mastigar, mas, quando o alimento chega a determinado ponto, há diferenças?

Não. Só resta engolir. Vi japoneses fazerem isso, indianos e americanos fazerem isso, e vi também pessoas que não fizeram isso e se lamentaram.

Alguns vivem em arranhas-céus, outros nos subterrâneos, outros em casas baratas, outros em casas muito caras; alguns moram numa região boa, outros em regiões muito ruins; alguns vivem aqui, outros acolá, alguns na Irlanda, outros nos Estados Unidos ou no Canadá.

Mas quando se trata da respiração, não precisamos todos de ar? Somos realmente tão diferentes? Somos? Somos tão diferentes a ponto de dizer: “Não, não, não, seu Deus, meu Deus, aquele Deus, este Deus”?

Somos seres tão racionais e, apesar disso, não raciocinamos sobre a nossa natureza. Não assimilamos a nossa natureza.

Existe algo que, se estivermos conectados a ele, se a nossa consciência estiver ligada a ele, nos trará não apenas alegria, mas a suprema alegria.

Alegria máxima. Alegria inigualável.

Penso que é por isso que devemos nos apaixonar.

Prem Rawat