A Fundação Prem Rawat estabeleceu parceria com a FUNAP para levar o Programa de Educação para a Paz aos presídios de São Paulo, Brasil, auxiliando na reabilitação dos detentos.
A FUNAP renovou parceria com a Fundação Prem Rawat para levar o Programa de Educação para a Paz a mais de 1.000 detentos por mes em 21 presídios no estado de São Paulo, Brasil, até o fim deste ano.
A FUNAP é uma fundação estadual vinculada à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), encarregada de ajudar os detentos na reabilitação e reintegração social, por meio de iniciativas de assistência educacional, trabalhista, cultural e jurídica.
Em 2021, após um piloto bem-sucedido ter impactado de maneira notável centenas de detentos no estado de São Paulo no início deste ano, o diretor executivo da FUNAP, Sr. Henrique Pereira de Souza Neto, assinou acordo para ampliar o uso desse programa. Impressionado com os resultados, vários diretores prisionais endossaram o programa e recomendaram sua expansão. O Curso é realizado diariamente com prisioneiros facilitadores em classes de 25 participantes. Com a participação de 24 horas, os presos podem ter remissão de pena de 2 dias.
“Sugiro que o projeto seja expandido para o maior número possível de pessoas privadas da liberdade em nível estadual, e por que não a nível nacional”, disse o Sr. Claudemiro Alves Mauricio Junior, Diretor Educacional da Penitenciária ASP Joaquim Fonseca Lopes.
Muitos presos relatam que o programa tem sido transformador.
“Eu estava estudando e trabalhando na prisão. Aí veio a Covid e eu não podia mais estudar e trabalhar. Fiquei deprimido, pois não fazia nada o dia todo. Agora sinto felicidade e sei que a paz é possível”, disse um dos participantes da penitenciária na capital. Conheça as expressões dos detentos gravadas por voluntários:https://www.youtube.com/watch?
O Programa de Educação para a Paz foi criado para ajudar participantes de todas as esferas da vida a descobrir sua própria força interior e paz pessoal. Trechos das palestras inspiradoras de Prem Rawat são os temas centrais do programa, dando aos participantes a oportunidade de se concentrar e refletir sobre sua própria humanidade e seus recursos internos, tais como escolha, esperança e dignidade. Em vez de descrever ou definir a paz pessoal, o programa capacita os indivíduos a alcançarem sua própria compreensão sobre esses temas.
A expansão no Brasil será implementada com a ajuda de aproximadamente 150 voluntários e de uma ONG local, a Sociedade de Apoio ao Conhecimento e Paz Interior. Esse desenvolvimento segue o crescente reconhecimento internacional.
No início deste ano, a TPRF assinou acordos com o Departamento de Serviços Correcionais da África do Sul e o Ministério da Justiça Italiano para oferecer o Programa de Educação para a Paz em instalações correcionais nesses países. O programa já beneficiou mais de 60.000 pessoas nos sistemas correcionais e de liberdade condicional em 40 países, ganhando elogios dos funcionários por melhorar o comportamento dos presos, reduzir a reincidência e outros resultados positivos.
Um estudo recente abrangente revelou que 89 por cento dos 604 participantes encarcerados em quatro continentes se beneficiaram, sentindo-se fortalecidos para enfrentar eventos passados, adquirindo disposição para mudar, controlar melhor a raiva e evitar conflitos.
O Programa de Educação para a Paz também tem um histórico comprovado de beneficiar diversas pessoas fora dos sistemas carcerários, desde outros grupos desfavorecidos a estudantes universitários e grupos comunitários.
Os workshops do Programa de Educação para a Paz podem ser oferecidos pessoalmente, virtualmente ou em tablets da GTL e Edovo para detentos (versões em tablets disponíveis atualmente apenas nos EUA). A Fundação Prem Rawat disponibiliza gratuitamente os materiais do workshop.
O Programa de Educação para a Paz é apenas uma das maneiras pelas quais a TPRF promove a dignidade, a paz e a prosperidade, abordando as necessidades humanas fundamentais. A TPRF forneceu mais de US$ 450 mil para projetos de combate à Covid-19 em todo o mundo no último ano, incluindo iniciativas no Brasil para fornecer assistência médica e alimentos a populações vulneráveis.
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