quinta-feira, 29 de julho de 2010

Explore o seu presente

Recentemente alguém me perguntou: “Por que a vida é difícil?” Respondi: “Suponha que você tivesse um carro novo que acabou de sair da fábrica e que anda bem. Então você tira os pneus e os coloca no teto, pega o motor e põe no porta-malas, o tanque de gasolina no lugar do motor, e pergunta ao vendedor: “Por que esse carro não funciona?”


O que você tem feito com sua vida? Por favor, volte para a Terra. Ela não é um lugar hostil. Ser um ser humano não é tão mau assim. Na verdade é muito bom, muito profundo. Você pode aceitar. Não precisa viver num mundo de faz de conta.

Às vezes cito esse exemplo. Imagine uma vaca – preta com manchas brancas, simpática, pequena. Ela tem problemas? Sim. Ela está ali, mas só existe no mundo de brincadeira. Essa vaca pode dar leite? Sim, mas você precisa acreditar nisso; não pode bebê-lo. No faz de conta ela até muge, pisca, tem cílios enormes. É uma vaca linda, que dá muito leite, mas nada que você possa misturar no seu chá. Esse leite faz um monte de manteiga para torradas, enquanto sua crença estiver aí. Mas uma vaca imaginária não tem nenhuma utilidade para mim ou para você. Ela não pode dar leite de beber.

Se esse é o único lugar onde você vai viver até o fim, qual o propósito de tudo? Você é tão afortunado por estar vivo. Essa é maior de todas as bênçãos. Quem vive no faz de conta não percebe isso. Ficam imaginando torradas, para pegarem a manteiga de mentirinha da vaca de brincadeira que deu o suposto leite. Eles sonham com o céu quando já estão no céu: “Tenho que trabalhar muito duro. Devo fazer isso, preciso sacrificar isso, então quando eu morrer vou para o céu”. Sabe qual é o grande problema com esse céu? É necessário morrer.

A beleza desse outro céu é: não precisa morrer. Tudo o que você precisa fazer é abrir seus olhos. Parar de sonhar, começar a olhar, e você vai ver que céu é esse. Você não tem que acreditar. A verdade e a alegria estão dentro de você. A bondade inerente está sempre presente. Todos os dias. Explore o seu presente. Trata-se de descobrir, de sentir. Você deveria realmente levar em consideração aquele ingresso. Ele vai dar acesso ao fantástico espetáculo dos espetáculos. Dentro de você.

Prem Rawat

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A Arena do Saber

Gostaria de falar sobre algo muito belo: você está vivo. Isso é incrivelmente belo. E quando falamos sobre o eu, estamos falando sobre reconhecimento, entendimento de quem somos. Quando você pensa: “Sou um Australiano; sou um Neo Zelandês, sou Inglês, Escocês, Irlandês”, está se esquecendo de quem você é. Você é um ser humano.

Ouvimos acerca de super-heróis que atingiram o supremo estado do ser. E se eu disser que você atingiu o supremo estado do ser? Você está vivo. Esse é o supremo estado do ser. Não existe um estágio mais alto do que estar vivo. É isso.

As pessoas vão ao cinema para terem entretenimento, alguma ação, algum drama. Têm todo um ritual de pegar a pipoca, os doces, o refrigerante. Falando em planejamento! O exército poderia aprender algo sobre disciplina com essas pessoas. Elas sabem exatamente o que e quanto pegar. Então se sentam no assento que escolheram. O filme começa, e a linha entre a realidade e a ficção desaparece. Algumas pessoas até chegam a chorar. Se pudessem ver a cena real, estariam rindo, porque o que elas estão vendo é talvez a décima quinta tomada da mesma cena.

Nós acreditamos. Vamos fazer de conta por um minuto que há uma vaca na nossa frente, e que ela está mugindo. Talvez não haja mal em acreditar nisso, mas, quando você precisar de leite, lembre-se de uma coisa: Se essa vaca produz leite, é um leite de faz-de-conta. Não é real. Você não poderá bebê-lo. Pode imaginá-lo, pode fingir que está bebendo leite, mas, isso não vai satisfazer sua sede. Tudo o que se refere ao leite tem que ser um faz-de-conta, porque é tudo uma fantasia.

Na arena do saber, não existe faz-de-conta. Você experimenta. É disso que eu estou falando. Não é uma terra de fantasia. Existe um desejo tão profundo dentro do ser humano que o deixa sedento e ao mesmo tempo o preenche. É uma dança mágica de satisfação da sede interior.

Você já bebeu água, quando estava realmente, realmente sedento? A água se torna doce. O foco não é nada mais do que pegar aquele copo de água e beber, beber, beber... Depois que você acaba de beber, diz: “Ah!” Está satisfeito.

O que é a água? É algo que não possui identidade. Não é quadrada e não é redonda. Pega a forma de qualquer coisa que a contenha. Não tem cor. Flui através do solo, às vezes pelas pedras – lugares inacreditáveis. Se você tentar descrever a água pela sua aparência física, não poderá fazer um bom trabalho, porque sempre vai soar insignificante. No entanto, seu poder é tão incrível que nada permanece em seu caminho – nem montanhas, nem rochas. Ao longo do tempo, a água vai esculpindo onde nós achávamos que jamais poderia ser esculpido. Entretanto ela tem ternura, gentileza, suavidade. É o sentimento mais suave, e pode destruir montanhas.

A falta de água já eliminou civilizações. No entanto a água tem um claro entendimento e senso de propósito. Vem do oceano, viaja através da terra, mas, sabe claramente seu destino. Sabe que tem um compromisso, um caso de amor com o oceano. Quando se funde com o oceano, sua identidade desaparece. Está despida de tudo o que era. Está em casa novamente.

Por que estou lhes dizendo tudo isso? Como isso irá ajudá-lo? Porque você pode aprender a partir disso – sobre a paixão, o desejo, a vontade em sua vida. Você possui uma sede em si mesmo. Tem uma sede de plenitude, mas muitos não a reconhecem, pois têm medo. Por quê? Porque não sabem o que vai acontecer com eles. Têm algum conceito de que se realmente reconhecerem essa sede em suas vidas, poderão se tornar um vegetal, poderão se tornar irresponsáveis, ou serão incapazes de manter um trabalho.

O que você faz nesse mundo, você faz. Não tem nada a ver com sua paixão interior, porque isso jamais irá satisfazer essa paixão. São duas coisas diferentes.

Estou aqui lhe dizendo para escutar essa doce sede.

Como você pode não desejar a verdadeira paz em sua vida? Compreenda a paixão pela paz e pela satisfação em sua vida. Você tem estado sedento. Atire seu balde no poço. E quando esse balde estiver cheio, puxe-o de volta, e você terá uma recompensa. Sua recompensa será a satisfação.

Prem Rawat

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