
Antes de mais nada, é preciso fazer uma distinção, porque pegamos as coisas que acontecem na vida — nossos problemas, as coisas boas e más — misturamos tudo isso com a nossa existência e dizemos: "Esta é minha vida." Mas esse não é o modo de avaliarmos nossas vidas.
Temos uma necessidade. É uma necessidade, não um desejo. O desejo é um oceano que continuará mudando. Hoje, você quer um terno azul; amanhã vai querer um cinza. Como é que eu sei? Basta ver os anúncios publicitários: "Isso é o que você precisa, isso é o que você quer, é assim que deve ser." Todo mundo vem dizendo isso a você ao longo da vida: "É assim que tem que ser, isso é o que você precisa, isso é o que você quer, é assim que é."

O que significa conhecer a si mesmo? Conhecemos nossos amigos melhor do que a nós mesmos. Se você quer se conhecer, há um modo, e ele começa com o reconhecimento da sua existência, com o reconhecimento do seu coração, com o reconhecimento dessa possibilidade em sua vida.
Remova as lentes do bem e do mal. Veja o seu eu—e você verá a dádiva da existência. Tudo o que resta é realmente aceitar essa dádiva. É então que você começa a ver a realidade mais maravilhosa, mais preciosa, e o seu coração começa a dançar.
Tudo o que você possa querer ou precisar está bem aqui. Não é o caso de perguntar se essa beleza está dentro de você ou não—está dentro de todo mundo. A única diferença é que há aqueles que vivenciam isso, aqueles em cuja vida isso se manifestou, e há aqueles em quem isso não se manifestou ainda.
O maior dos milagres está acontecendo neste momento chamado agora—você está vivo. Este momento tem a bela possibilidade: você pode se apaixonar pela respiração que entra em você e lhe traz vida, amor, compreensão, conforto, e tudo aquilo de que você possa sempre precisar.
A mais bela história está se desenrolando, e é a sua história. Ninguém pode lhe contar essa história. O pedido de seu coração é muito, muito simples: Sinta-se preenchido. Sinta a alegria. Sinta a paz.
Prem Rawat
http://www.wopg.org/ http://www.palavrasdepaz.org.br/
http://tprf.org/newsletter/v2_i55/v2_i55.pdf
Aquarelas de Sonia Madruga
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